Av. 23 de maio
Antes de ser conhecido como “Bairro Oriental” denominado pela Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo. A região era uma passagem de gado e produtos que vinham da Zona Sul para o centro.
A partir dos séculos XVIII e XIX o bairro começou a ser conhecido, ainda que por um motivo lúgubre: ali foi instalada uma forca destinada a punir escravos fugitivos, criminosos comuns e revoltosos.
Monumento do Rotary Club na praça da Liberdade, ao lado estátua do 1º presidente do Rotary Club SP Liberdade- TYSUYOSHI MISUMOTO
Um triste evento desta natureza é relatado quando se explica a origem do nome "Liberdade". Consta que, no ano de 1821, dois soldados amotinados foram submetidos ao patíbulo: Joaquim José Cotintiba e Francisco Jospe das Chagas. Enquanto a execução do primeiro transcorreu sem problemas, a do segundo tornou-se extremamente difícil à medida que, sucessivamente, arrebentavam as cordas que deveriam asfixiá-lo. Segundo a narrativa, ele só teria morrido após inúmeras tentativas do carrasco, não sem antes contar com a aclamação da multidão de populares que, considerando o estranho fato prova de sua inocência, clamava aos gritos que lhe fosse concedida a Liberdade. Lenda ou não, o fato é que o local conhecido como "Campo da Forca" é agora ocupado pela famosa "Praça da Liberdade".
Praça da Liberdade à noite.
Acadêmia Liberdade de Kung Fu localizada na Av. Conselheiro Furtado, 1044.
Em 1912 alguns imigrantes japoneses passaram a residir na rua Conde de Sarzedas, em casas que possuíam porões com alugueis muito baratos.
A região era considerada uma esperança por dias melhores, já que se situava em região central de fácil locomoção para os locais de trabalho. A rua passou a ser chamada de “rua dos japoneses”.
Em 1932 já se formava uma comunidade de cerca de 2 mil japoneses na região das ruas, Conselheiro Furtado, Tomas de Lima, Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal e rua dos estudantes.
Conheça o blog da Acadêmia:
O bairro da Liberdade era conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congregava a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão. Atualmente deixou de ser reduto exclusivo dos japoneses, pois muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos. Hoje também temos a presença de muitos jovens no bairro.
Portal na Rua Galvão Bueno. SP Bairro da Liberade
Tradicional Rua do Bairro da Liberdade, inicia-se na Praça da Liberdade e termina na Rua Tamandaré. Rua de comércio popular e de restaurantes, com forte influência da colônia nipônica. Você pode encontrar no comércio lanternas, kimonos, sombrinhas japonesas e até panelas elétricas para cozinhar arroz, além de mercearias que vendem variedades de produtos japoneses, como o saquê .
O que mais intriga é o nome da Rua. É uma homenagem ao professor e advogado Dr. Carlos Mariano Galvão Bueno (1834-1883) do qual descende o hoje locutor da Rede Globo, Galvão Bueno.
Praça da Liberdade, 238 – 01503-390 – Liberdade – SP Tel.: 3208-7591
Em 1821. Vésperas da independência política do Brasil. O Primeiro Batalhão de Caçadores em Santos sublevou-se. Líder da revolta foi o cabo Francisco José das Chagas (o Chaguinhas). Os motivos: aumento do soldo e igualdade no tratamento de soldados brasileiros e portugueses. A sentença do Chaguinhas: a morte pela forca.
Sua condenação chocou a cidade. A forca foi erguida no atual Largo da Liberdade. No dia 20 de setembro de 1821 houve a execução. Primeiro foi o soldado Contindiba, seu companheiro de infortúnio. Depois a corda arrebentou e o Chaguinhas caiu, lépido e vivente. O povo, que a tudo assistia, gritou: “Liberdade!”. Era o costume, desde priscas eras, perdoar-se o condenado, ou comutar-lhe a pena, em casos semelhantes. Era a vontade de Deus, mais poderosa que a dos homens.
Mas o governo, consultado, foi intolerante. Que se o executasse de novo. E assim se fez. Mas eis que a corda arrebentou de novo. E o povo gritou: “Milagre!”. Mas o Chaguinhas foi enforcado na terceira vez!
Tamanha injustiça, associada ao milagre, gerou uma devoção imediata naquele local. Velas foram acesas e uma cruz foi erguida. Dizem que nem vento, nem chuva apagavam as velas! Depois de muito tempo erigiu-se uma capela, em 1887 (segundo Miguel Milano em seu livro Fantasmas de São Paulo, p.23). Mas a documentação primária diz que sua primeira missa celebrou-se em 1 de maio de 1891, ano de sua fundação. Sua festa passou a se dar no dia 3 de maio, pois em abril de 1911 a Irmandade de Santa Cruz dos Enforcados solicitou ao vigário foral do arcebispado (São Paulo já se tornara sede de Arquidiocese nessa época), a permissão para a procissão e a festa de 3 de maio.
Conforme documentos existentes no Arquivo da Cúria Metropolitana, a capela sofreu reformas de vulto nos anos vinte. No início desse ano jubileu (2000), houve um incêndio provocado por uma quantidade enorme de velas que uma devota ali depositou. O que não é novidade na história dessa capela, pois outros pequenos incêndios ali ocorreram desde o início desse século XX. Felizmente, o templo permaneceu intacto.
A Capela continua sinistra por fora, mas muito simples e acolhedora por dentro. Capela de Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Ou simplesmente “Igreja das Almas”.
Jardim Oriental- Rua Galvão Bueno decorado para Copa 2010
Av. Liberdade
Hospital Bandeirantes
Fundado em 1945 pelo médico ginecologista Profº Dr. Domingos Lerário, o Hospital Antônio Lerário, com 30 leitos e uma equipe de 30 médicos, passou a ser conhecido como Hospital Bandeirantes em 1975, quando o Dr. Joaquim Medeiros assume a direção da instituição.
Desde então, o prédio do hospital passou por reformas e a humanização dos serviços se firmou como ponto fundamental para o sucesso no atendimento.
Hoje, o Hospital Bandeirantes possui um Pronto Socorro de alta tecnologia, considerado referência nos atendimentos de alta complexidade e politraumatizados da região central.
Em 2005, recebeu sua primeira acreditação da ONA – Organização Nacional de Acreditação pela excelência no atendimento e instalações com equipamentos modernos. Além disso, acumula dois prêmios como Melhor Hospital Regional do estado de São Paulo: o Top Hospitalar 2002 o Hospital Beste em 2003.
O Hospital Bandeirantes fica na Rua Galvão Bueno, 257, Liberdade, São Paulo. Informações:
Hospital Nipo Brasileiro
No dia 18 de junho de 1988, dia do 80º aniversário da imigração japonesa no Brasil, foi inaugurado o Hospital Nipo-Brasileiro. No evento, tivemos a presença do príncipe Ayanomiya, do Japão, do então presidente da República, José Sarney, entre outras autoridades brasileiras e japonesas.
O hospital iniciou suas atividades em 19 de setembro com 30 leitos instalados.
Em 1995, foi entregue a segunda etapa da construção, com a inauguração do Pavilhão R.Jinnai.
Em 1º de agosto de 2004 foi inaugurado o Centro de Diagnóstico, integrando setores como endoscopia, quimioterapia, espirometria e tantos outros.
Hoje, o Hospital Nipo-Brasileiro conta com 221 leitos, divididos em apartamentos e enfermaria, duas UTI’s geral, UTI neonatal e UTI coronariana, centro cirúrgico com seis salas, maternidade, pediatria e berçário oferecendo à comunidade modernos recursos tecnológicos para plena recuperação de seus pacientes. Destaca-se como centro de referência em procedimentos minimamente não invasivos, adotando técnicas de vídeo e de angioplastia avançadas.
O aprimoramento da instituição é contínuo: o HNB recebe médicos de outros países e encaminha integrantes de suas equipes para treinamentos, cursos e estágios no Brasil e no Exterior.
Com vocação filantrópica o HNB consolidou sua postura socialmente responsável oferecendo vários programas, tais como: campanhas, palestras e ações com a comunidade.
O custo total para a construção do Hospital foi de US$ 5.545.000. Deste montante, US$ 3.500.000 seriam subsidiados pelo governo japonês e o restante cobertos com recursos angariados no Brasil, através de contribuições de membros da comunidade nikkei, doações de pessoas jurídicas e recursos próprios do Enkyo.
Para saber mais sobre o Nipo Brasileiro acesse:
R. São Joaquim, 381, 7º a 9º andar - Liberdade - Centro. Telefone: 3209-5465.
Inaugurado em 1978, o museu reúne documentos e objetos que abrangem da assinatura do Tratado de Amizade Brasil/Japão (1895), a chegada dos primeiros imigrantes (1908). Há também biblioteca e um acervo que somam mais de 5 mil objetos, 28 mil documentos escritos (entre diários, livros, jornais, revistas) e cerca de 10 mil fotos relacionadas aos imigrantes japoneses. (Museu)
Ingresso: R$ 1 (de seis a 11 anos) e R$ 5. Grátis p/ menores de cinco anos e maiores de 65 anos.
Amostras de artes do museu.
Jardim Oriental, localizado na Rua Galvão Bueno, uma das principais do Bairro Liberdade.
Ao visitarmos o bairro no dia vinte e três de maio de 2010, nos deparamos com o 4º Domingo Beneficente uma festa que está sendo promovida dentro do Jardim Oriental pela Associação de Lojista do bairro e outros moradores em prol da limpeza do Jardim. Lá encontramos um salão onde várias pessoas podiam comprar alimentos típicos da culinária japonesa, além de outros eventos como massagem e karaokê dance.
Como vocês podem ver o local está todo enfeitado para a Copa e pode ser visitado, por tempo limitado aos Domingos.
Este evento e de grande importância, pois o Jardim esta bastante poluído e a recadação será distribuída não só para limpeza dele como do bairro em geral.
Outro entrada que da acesso ao Jardim é na Av. Liberdade.
Vendedor ambulante no viaduto Osaka.
Quem vai hoje à Praça da Liberdade nunca vai imaginar que, antes do metrô, o local era conhecido pela tranqüilidade. Acolhia um pequeno morro, um lago com barquinhos e muitos casais de namorados que passavam ali o tempo livre.
Por volta de 1968, o cenário começou a se modificar. Primeiro foi a construção da Avenida 23 de Maio, abaixo do atual viaduto Osaka.
Em 1974 o caos tomou conta da região devido à construção do metrô. Muitas lojas da Avenida Liberdade foram obrigadas a se mudar, já que os clientes mal conseguiam transitar pela região. Então surgiu a ideia de transformar o bairro em um chamariz turístico e comercial.
Era o nascimento do chamado Bairro Oriental (Toyogai), que recebeu da prefeitura decoração especial, com a instalação das luminárias típicas (suzuranto), de letreiros em japonês na fachada das lojas, a construção de um portal xintoísta (torii) e a reformulação das calçadas, entre outros. No dia 9 de novembro de 1974, 40 mil pessoas assistiram à inauguração da nova cara do bairro, que deixaria definitivamente o caráter residencial.
Em 1975 foi inaugurada a Feira Oriental na Praça da Liberdade, que acabou se tornando um dos marcos da cidade. E passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato.
Feirinha na Praça da Liberdade
Loja de artigos orientais na Rua Galvão Bueno.
A rua recebeu um imenso portal no Viaduto Cidade de Osaka e a Liberdade ganhou a aparência de uma região que tem mais cara de Japão do que muitos bairros japoneses dos dias atuais.
Loja de Cosmético na Av. Liberdade.
É visitada por pessoas de diferentes locais, famosa pela variedade de produtos comercializados.
Queima de estoque na Ikezaki pessoas aguarda abertura da loja da Galvão Bueno.
Por sua abrangência comercial foi criada a revista Ikesaki, especializada em cosméticos e beleza. A Revista traz bimestralmente um panorama do mercado brasileiro. Uma importante ferramenta de apoio e consulta para o público profissional, com informações precisas e atuais sobre o segmento. Com circulação média 25 mil exemplares, e 40 mil exemplares nas edições especiais dos eventos Hair Brasil e Beauty Fair.
Quer saber mais! Acesse o site:
http://www.feiraemrevista.com.br
Banca de Jornal na Praça da Liberdade
Em outubro de 1946 foi fundado o jornal São Paulo Shimbum, e tornou-se o primeiro jornal no idioma japonês pós-guerra e em janeiro de 1949 foi fundado o jornal Diário Nippak. Estes são encontrados em todas as bancas de jornal do bairro da Liberdade.
Rádio Taissô
Graças à Associação dos Lojistas, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com instalação de lanternas suzurantô. Com a concentração de restaurantes típicos, a rua Tomaz Gonzaga ficou conhecida como “aji no suzuran dôri – a rua do sabor”.
No dia 18 de junho de 1978, na comemoração dos 70 anos da imigração japonesa, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que todas as manhãs fazem uma sessão de ginástica ao som de música.
Nasceu em 26 de outubro de 1947 no Bairro da Liberdade.
Em 1959 iniciou sua carreira artística com o nome de Dori Angiolella ao assinar contrato com a gravadora Young, especializada em músicas jovens. Seu verdadeiro nome era Antonio Dorival Angiolella.
Em 1960 gravou sua primeira música, “Danny Boy”, no lado A de um disco de 78 rotações, em parceria com o cantor Marcos Roberto que ficou com o lado B. Este disco também foi lançado em compacto simples de 45 rotações.
Em 1966, já na RGE, Dori Edson lançou seu primeiro LP e participou do primeiro LP de seu amigo Marcos Roberto.
Em 1967, transferiu-se para a gravadora Continental e lançou um compacto duplo com as seguintes músicas: “O canguru”, “Veja se me esquece”, “Rosa Maria” e “Dá o dedinho”, todas de sua autoria.
Em 1968 lançou seu segundo LP, com destaque para a música “Perto dos olhos, longe do coração”, que ficou várias semanas nas paradas. Por essa época tinha cerca de 100 composições, grande parte em parceria com Marcos Roberto, gravadas por diversos artistas da Jovem Guarda, entre os quais, Waldirene (“Você entendeu meu olhar”), Mário Marcos (“O brinquedinho”). Os Caçulas (“Tente perdoar” e “Tudo isso só eu sei”), Eduardo Araújo (“Nunca mais adeus”), etc.
Em 1973, teve a música “Separação”, com Jean Pierre, gravada por Jerri Adriani na CBS. Participou ativamente as comemorações dos 30 anos da Jovem Guarda.
Em 26 de Outubro de 2008 Dori Edson vem a falecer de uma parada cardíaca e foi sepultado no Cemitério dos Amarais em Campinas, interior de São Paulo.
Dori Edson possuía uma voz suave e foi um compositor de grande talento e sensibilidade. Ao lado de Marcos Roberto, formou uma grande dupla de compositores cujas canções traduziam perfeitamente o sentimento da Jovem Guarda. É deles o clássico “O Tremendão”, música-título do terceiro LP de Erasmo Carlos e que pegou como apelido usado por ele até hoje.
No período de lançamento da música “O Canguru”, Dori Edson e Marcos Roberto ofereceram um prêmio de 2 milhões de cruzeiros a quem lhes levasse um canguru vivo, que seria usado para promoção da referida música.
Faleceu no dia do seu aniversário.
CONHEÇA UM DOS SEUS GRANDES SUCESSO
MÚSICA - O TREMENDÃO
Compositor : Dori Edson e Marcos Roberto
Interprete: Erasmo Carlos
Ponho o meu chapéu
E saio por aí
Entro no meu carro
Que é para me exibir...
Acerto o meu colête
Penteio o cabelão
E compro uma briga
Só por causa de esbarrão...
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
Hei! Hei!
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão...
Corro mais que posso
Só prá esnobar
Adoro ver garotas
Ao me verem desmaiar...
Gosto de teimar
Mesmo sem razão
Sou lelé da cuca
Sempre digo "não"...
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
Hei! Hei!
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão...
Se prego numa esquina
Com pinta de galã
Acendem meu cigarro
Ganhei mais uma fã
Au!...
Eu dou um sorriso
E jogo o meu cartão
Dou um até logo
Já do outro quarteirão...
Olho em meu rodor
E vejo confusão
Todo mundo quer
Conquistar meu coração
Ahaha!...
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
Au! Au!
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
Au! Au!...
Se prego numa esquina
Com pinta de galã
Acendem meu cigarro
Ganhei mais uma fã...
Eu dou um sorriso
E jogo o meu cartão
Dou um até logo
Já do outro quarteirão...
Olho em meu rodor
E vejo confusão
Todo mundo quer
Conquistar meu coração...
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
Au! Au!
Sou Tremendão
Tremendão, Tremendão
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