Identificamos no bairro a muita sujeira e lixo espalhados pelas ruas. O que mais no chamou a atenção foi as praças. Ex.: Praça Almeida Junior e Jardim Oriental (localizado na Rua Galvão Bueno). Nelas vimos caixas de papelão e embalagens de todos os tipos jogadas. Também não vimos lixeiras para que os moradores e transeuntes depositem os lixos.
CURIOSIDADES:
Pesquisamos a respeito da limpeza pública no local. Segundo a Subprefeitura da Sé, a Liberdade recebe cuidados diários, que incluem a limpeza de ruas e praças e a poda de árvores. Além disso, todos os meses, Maria Cecília Alcântara e Silva, representante da Subprefeitura da Sé, participa junto com membros da comunidade, do Conselho Co¬munitário de Segurança (Conseg) da Liberdade, para discutir soluções para os problemas do local.
Outro problema social no bairro é a presença de camelôs que comercializam seus produtos falsificados. A procura por esses é freqüente e dessa forma eles não saem da região. Enquanto estávamos no local alguns policiais faziam um patrulhamento para retirar os produtos e tentar contê-los, porém os camelôs escondem os materiais e após a passagem da fiscalização montam-nos novamente. Na segunda foto podemos vê-los remontando suas bancas.
FORMAS DE SOCIABILIDADE PRATICADAS
Na Praça da Liberdade encontramos uma feira livre muito bem localizada, com policiamento constante, barracas com diversos produtos para comercialização, comida e utensílios pessoais como bolsas, roupas e artesanato oriental. É uma forma de sociabilidade porque nela notamos que pessoas de todas as tribos sociais e idades utilizam aquele local como ponto de encontro para compras, conversas, turismo e lazer. Ocorrem ali também amostras culturais como: artistas de rua fazendo “vitrine viva”, três instrumentistas (dois violinistas e um violoncelista) e closplayers (pessoas que se vestem de seus personagens de desenho favoritos para encontro e amostra pública).
Outra forma intensa de sociabilidade no bairro é a religião budista. Famílias encontram-se nesses templos para praticar as suas crenças e estudos, além de meditação e adoração aos seus ancestrais. Enquanto estávamos no bairro vimos jovens e idosos passando por um templo localizado na Rua São Joaquim, 265. Essa forma de sociabilidade não é a mesma nos outros bairros, pois por ter uma cultura japonesa arraigada neste local essa constante prática é passada de geração em geração.